Em São Luís, presos impedem saída de parentes da CCPJ de Pedrinhas
Do G1 MA
Um princípio de tumulto foi registrado,
neste domingo (25), na Central de Presos de Justiça (CCPJ) de Pedrinhas,
em São Luís. Segundo a Secretaria de Estado de Justiça e Administração
Penitenciária (Sejap), detentos do Bloco D impediram a saída de
familiares após o horário destinado às visitas.
É o segundo incidente registrado na
unidade em apenas dois dias. Na sexta-feira (23), um princípio de motim
foi contido quando detentos que integram uma facção criminosa e que
estão no Bloco C tentaram invadir o Bloco D, composta por presos de uma
facção rival. Agentes do Grupo Especial de Operações Penitenciárias
(Geop) e do Batalhão de Choque da Polícia Militar foram chamados e
rapidamente contiveram as ações.
De acordo com a Sejap, a medida foi
tomada para fazer exigências, como a instituição de visitas íntimas; a
entrega de novos colchões e a troca de monitores. Outra exigência é o
banho de sol coletivo, já que atualmente é feito por blocos, instituído
pela Sejap como medida de segurança para os próprios detentos” e que
“não há registro de reféns”.
Em nota enviada à imprensa por volta das
19h, a Sejap afirma que os familiares dos presos foram liberados à
medida que entregavam a lista de exigências. A nota informa, também, que
“a Sejap negocia as solicitações dos presos”.
Leia a íntegra da nota:
A Secretaria de Estado de Justiça e
Administração Penitenciária (Sejap) informa que não há registro de
reféns na Central de Presos de Justiça (CCPJ) de Pedrinhas, no fim da
tarde deste domingo (25).
Sobre o ocorrido, esclarece que alguns
familiares foram retidos pelos próprios parentes presos no Bloco D,
daquela unidade, após o horário de visitas.
Os presos que não deixaram os familiares
saírem entregaram lista de exigências, como o banho de sol coletivo
(hoje é feito por bloco, para garantir a segurança dos próprios
detentos); a instituição de visitas íntimas; a entrega de novos colchões
e a troca de monitores.
Os familiares estão sendo liberados pelos presos e, neste momento, a Sejap negocia as solicitações dos presos.
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