sábado, 17 de maio de 2014

Caminhada marca combate à exploração sexual de Crianças e Adolescentes em Brejo-MA





As  secretarias Municipais   de Desenvolvimento Social,  de Educação e de Saúde, o Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA)  e o Conselho Tutelar com o apoio do Ministério Público de Brejo, realizaram na manhã desta sexta-feira (16), uma caminhada pelas da cidade para  chamar  a atenção de todos para o combate ao abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes.






A caminhada  reuniu centenas  de pessoas entre estudantes, professores, vereadores, secretários municipais e o vice-prefeito Chico Caldas - representando o prefeito Omar Furtado -, e   integra as ações do Dia Nacional de Combate ao Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, celebrado no dia 18 de maio, visando manter viva a memória nacional, reafirmando a responsabilidade da sociedade brasileira em garantir os direitos das crianças e adolescentes,   deixando principalmente todos conscientes sobre este tipo de violação.




Audiência Pública

Também dentro da campanha, foi realizada na terça-feira (13), pelo Ministério Público de Brejo, com apoio do  Conselho  Municipal   dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA)  e do Conselho Tutelar, uma Audiência Pública com objetivo  de conscientizar  setores ligados à Saúde, Assistência Social, Educação e a pessoas próximas as crianças, adolescentes e suas famílias, sobre o abuso e violência sexual  infanto-juvenil  brejenses.





A história do dia 18 de maio

Em 1973, um crime bárbaro chocou o Brasil. Seu desfecho escandaloso seria um símbolo de toda a violência que se comete contra as crianças. Com apenas oito anos de idade, Araceli Cabrera Sanches foi sequestrada em 18 de maio de 1973. Ela foi drogada, espancada, estuprada e morta por membros de uma tradicional família capixaba.


O caso foi tomando espaço na mídia. Mesmo com o trágico aparecimento de seu corpo, desfigurado por ácido, em uma movimentada rua da cidade de Vitória/ES, poucos foram capazes de denunciar o acontecido. O silêncio da sociedade capixaba acabaria por decretar a impunidade dos criminosos. Anos depois houve uma grande mobilização na Bahia, quando surgiu a ideia de criação de um Dia Nacional de Combate ao Abuso e Exploração Sexual Infanto-Juvenil, tendo sido o projeto sancionado em maio de 2000, pela Lei 9.970/2010.

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