sábado, 12 de julho de 2014

Após troca do IML, mãe enterra criança errada e vive 100 dias de drama

Mais de um mês após morte de filho, mulher descobre que sepultou outro bebê


Corpo da Criança foi trocado no IML

O atestado de óbito registrou como causa da morte "hipertensão intracraniana, hematoma subdural, agente contundente", aumentando as suspeitas da mãe, que afirma que o garoto faleceu pelo uso inadequado de fórceps durante o parto. Buscando realizar o sonho de tantos imigrantes andinos que chegam ao Brasil à procura de uma vida melhor, em 2 de abril deste ano, Norma Parada deu a luz no Hospital Geral da Vila Nova Cachoerinha um garoto que batizou de Neymar, em homenagem ao jogador da seleção brasileira e ao País que a acolheu. Três dias depois, após uma alta questionável da maternidade, Neymar desmaiou e foi levado com urgência até o hospital, onde faleceu.
Norma registrou um boletim de ocorrência no 13º Distrito Policial (Casa Verde), na zona norte de São Paulo, onde o delegado requisitou que a criança fosse levada ao IML para elaboração de exames. Após o procedimento, o corpo de Neymar foi liberado para sepultamento, ocorrido no dia 4 de abril, no Cemitério da Vila Nova Cachoerinha. Norma estranhou a cor escura do corpo do garoto e a cabeça costurada, mas abalada, enterrou o filho.
A surpresa veio no dia 11 de maio, 68 dias após o enterro, quando Norma recebeu uma ligação do IML informando que o corpo que ela sepultou, não era o do filho, mas o de uma menina. Desde então, a boliviana vive o drama para conseguir a liberação do corpo de Neymar, que se encontra no IML Central de São Paulo. Segundo funcionários do instituto, a troca dos corpos só poderá ser feita mediante ordem judicial.

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