terça-feira, 24 de junho de 2014

Estado se omite sobre o assassinato da escrivã Loane em Caxias

Escrivã de Polícia Loane, morta a facadas dentro da Delegacia da Mulher em Caxias
Escrivã de Polícia Loane, morta a facadas dentro da Delegacia da Mulher em Caxias
O caso que ganhou repercussão nacional, a assassinato da policial e escrivã, Loane Maranhão da Silva Thé, dentro da Delegacia da Mulher de Caxias no dia 15 de maio, parece não estar recebendo o devido cuidado.
As apurações por parte do Estado, através da Secretaria de Segurança, estão à passos lentos e a responsabilidade pela investigação sobre a falha na conduta de servidores dentro da Delegacia da Mulher foi garantida pelo Secretário de Segurança do Estado, Dr. Marco Afonso Júnior e o Superintendente de Polícia Civil do interior do Maranhão, Dr. Jair Lima de Paiva.
Porém, questiona-se o fato de que a vítima, assassinada a facadas, ao tomar depoimento de um suspeito de estuprar as filhas e agredir a esposa, não deveria estar realizando tal procedimento, uma vez que esta seria tarefa exclusiva do delegado da cidade. Outro detalhe, é que, além de estar desempenhando uma atividade que não lhe competia, a escrivã estaria sozinha na Delegacia, sem a presença de agentes que lhe garantiriam as mínimas condições de segurança. Ora, se mesmo dentro das delegacias, os próprios policiais correm riscos, então admite-se que estes não tem as mínimas condições para desempenharem a sua função.

A apuração administrativa deste crime bárbaro deve ser acelerada pelo Estado a fim de esclarecer todas as falhas ocorridas no dia do crime.

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